Mulher (Poesia)
Ilsa da Luz Barbosa
Você que busca no dia a dia sua
independência, sua liberdade, sua
identidade própria;
Você que luta profissional e
emocionalmente, para ser
valorizada e compreendida;
Você que a cada momento tenta ser a
companheira, a amiga, a "rainha do lar";
Você que batalha incansavelmente por seus
próprios direitos e também por um mundo
mais justo e por uma sociedade sem
violências;
Você que resiste aos sarcasmos daqueles
que a chamam de, pejorativamente, de
feminista liberal e que já ocupa um
espaço na fábrica, na escola, na
empresa e na política;
Você, eu, nós que temos a capacidade de
gerar outro ser, temos também o dever de
gerar alternativas para que a nossa Ação
criadora, realmente ajude outras
mulheres a conquistarem
a liberdade de Ser...
Poema postado por Maria Lúcia Moreira
A MULHER
E SUA PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE ATUAL
Resumo
Apesar
do grande avanço a mulher ainda não alcançou o direito de igualdade seja na
sociedade, no mercado de trabalho, na política, o mundo tem de saber que a
mulher tem contribuído de maneira igualitária em todos os aspectos para o bem
maior da humanidade.
A
mulher tem conquistado ao longo de décadas cada vez mais espaço, seja no
mercado de trabalho ou na sociedade, o caminho percorrido foi longo e doloroso.
Mas a mulher como a guerreira que é tem, lutado pelos seus direitos, sabemos
que muito já foi alcançado, temos ciência de que avanços significativos foram
consolidados porem o que vimos diariamente ainda é a mulher ser massacrada,
vitima de violência domestica preconceitos e discriminação.
A
mulher sempre foi vista como figura frágil e inferior ao homem, aquela que devia
estar disponível para servi-lo, sendo condicionada a obedecer ao seu pai,
irmãos e posteriormente ao seu noivo que sempre seria escolhido pelo seu tutor
ou o pai ou quando na ausência deste o irmão. A mulher não tinha liberdade e
este cenário levou muito tempo para começar a mudar, não foi fácil.
A
conquista de liberdade e de direitos foi adquirida a duras penas numa sociedade
machista e tradicional, foram necessários décadas e décadas de lutas para que a
mulher tenha direito ao voto, e somente após esse direito as mulheres puderam se
organizar e nas décadas de 60, 70 e 80 surgem os movimentos feministas que impulsionaram
a outras conquistas, hoje o papel da mulher na sociedade é notável e primordial
a mulher estuda mais que o homem, busca capacitação, tem criatividade, sabe
explorar com competência suas inteligências múltiplas e alcança maturidade mais
cedo, de forma que as suas chances de cometer erros se reduz de maneira significativa.
A
mulher atual consegue desempenhar muito bem o papel de profissional, mãe esposa
e amiga, sabemos que as mulheres trabalham mais que os homens, e o mercado de
trabalho também se atualizaram e com a globalização possui muito mais posto de
trabalho que são ocupados por mulheres por vários fatores entre eles estão a
sua delicadeza equilíbrio ocupando assim na maioria das vezes cargos de
lideranças, que em outra época pertencia exclusivamente aos homens.
O
importante é que avançamos muito quanto às conquistas de nossos direitos, nos
atualizamos, acompanhamos o desenvolvimento das tecnologias e adquirimos
deveres que desempenhamos muito bem, alem disso não deixamos de cumprir com
muita responsabilidade e o nosso papel na sociedade. De fato muitas vezes somos
injustiçadas, mas nunca deixamos de lutar.
A
participação da mulher é essencial para o desenvolvimento e equilíbrio de uma
família, de uma empresa, de uma nação, a mulher não pode e nem deve ser
ignorada.
Texto Postado por Maria Sandra Medrado
Paulo
Silvino Ribeiro - Colaborador Brasil escola
Bacharel
em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Doutorando em Sociologia pela UNICAMP -
Universidade estadual de Campinas.
Pagu - Rita Lee
Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Uh! Uh! Uh! Uh!
Eu sou pau pra toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Hum! Hum! Hum! Hum!
Minha força não é bruta
Não sou freira
Nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...
Ratatá! Ratatá! Ratatá!
Taratá! Taratá!
Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Hanhan! Ah! Hanran!
Uh! Uh!
Fama de porra louca
Tudo bem!
Minha mãe é Maria Ninguém
Uh! Uh!
Não sou atriz
Modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Ratatá! Ratatatá
Hiii! Ratatá
Taratá! Taratá!
Esta
música Pagu foi composta por Rita Lee e Zélia Duncan e gravada por Maria Rita em
seu primeiro CD.
Pagu é o nome pelo qual a jornalista, escritora, crítica literária e militante
comunista Patrícia Galvão ficou mundialmente conhecida, ela foi rotulada como uma das mulheres brasileiras revolucionárias, é nessa música coroada
como símbolo de rebeldia e coragem.
Patrícia Rehder Galvão defendia a participação ativa da mulher na
sociedade e na política - e foi a primeira brasileira do século 20 a ser
presa política. Aos 15 anos, estudava para professora na Escola Normal e
era colaboradora de um jornal de bairro em São Paulo, com o pseudônimo
Patty.
De acordo com seu biógrafo Augusto de Campos, o apelido Pagu foi dado
pelo poeta Raul Bopp, quando Patrícia lhe mostrou alguns poemas. Bopp
sugeriu que ela adotasse um nome literário feito com primeiras sílabas
de seu nome e sobrenome: Pagu. Foi um engano de Bopp, pensando que a
moça se chamasse Patrícia Goulart. Mas ele escreveu um poema para ela, O
coco de Pagu, e o apelido pegou.
Música postada por Dior Borges